Bem, já escrevi sobre tantas
coisas aqui, contei algumas experiências, expus alguns pensamentos e
compartilhei minha intimidade com o Senhor. Mas enfim, chegou a hora de contar
detalhadamente o maior milagre, o começo da minha verdadeira vida.!
O Doce amargo da infância
Talvez assim como você que está
lendo, eu não nasci em uma família cristão, não nasci em uma família exemplo,
mas apesar de tudo, gostaria de dizer que AMO MEUS PAIS, hoje sim entendo tudo
o que passamos. As lutas, as perdas, às dificuldades, e sou grata ao Senhor por
ter escolhido meus pais para serem instrumentos Dele para cumprir o inicio de
Seu propósito em minha vida.
Nunca passamos fome, mas vivemos
dias muito difíceis, infelizmente meu pai em boa parte da minha infância teve
sérios problemas com bebida, jogos, vícios, más companhias. Minha mãe era uma
guerreira e é até hoje, nunca nos deixou faltar nada, sempre soube agir com
sabedoria nos momentos mais difíceis. Pelas dificuldades da vida, meus pais
sempre trabalharam fora para me dá a melhor educação e dignidade possível. Dos
meus 6 meses até meus 9 anos, durante a semana eu era criada por uma
determinada família, só ficava com meus pais no finalzinho da noite e aos
finais de semana, o isso fez com que eu não tivesse nenhuma lembrança da minha
infância com ambos, apenas guardo as recordações através de fotos e velhos
álbuns.
Todos dizem que minha mãe saia de madrugada comigo enrolada em uma manta em seus braços, para que antes de ir para mais um dia de luta me deixava com esta família que tomava conta de mim. Quando tinha 4 anos minha mãe engravidou, mas devido a complicações em sua gravidez, ela perdeu o bebê, e por muitos anos minha mãe sofreu amargamente com essa perda e se isolou de seus sentimentos e emoções, após isso, confesso que as coisas ficaram difíceis, e eu passei boa parte da minha infância e adolescência me sentindo desprezadas pela distancia em que se construiu entre nós. Fiquei com essa família até meus 7 ou 8 anos, após isso, comecei a ficar com babás de meio período, e em uma dessas ocasiões, fui maltratada e sofri agressões quando criança por uma delas.
Bom, é difícil pensar em como um ser humano pode ser tão ruim e mal com uma criança inocente, e eu conheci esse lado. Talvez ai nesse momento difícil para uma criança que meu caráter tenha começado a ser forjado, pois após isso virei para minha mãe e disse que não aceitaria mais ninguém tomando conta de mim, e aos 10 anos comecei a cuidar de mim mesma, ia para escola que era perto da minha casa sozinha, voltava e ficava quietinha em casa brincando sozinha até minha mãe chegar ao final da tarde, talvez esse seja um dos motivos de eu sempre ter escutado que eu era muito madura para minha idade, afinal, independente da idade algumas situações dolorosas sempre tem um lado aproveitável, e nesse caso, foi esse ocorrido que me fez ser a pessoa determinada que sou hoje.
Todos dizem que minha mãe saia de madrugada comigo enrolada em uma manta em seus braços, para que antes de ir para mais um dia de luta me deixava com esta família que tomava conta de mim. Quando tinha 4 anos minha mãe engravidou, mas devido a complicações em sua gravidez, ela perdeu o bebê, e por muitos anos minha mãe sofreu amargamente com essa perda e se isolou de seus sentimentos e emoções, após isso, confesso que as coisas ficaram difíceis, e eu passei boa parte da minha infância e adolescência me sentindo desprezadas pela distancia em que se construiu entre nós. Fiquei com essa família até meus 7 ou 8 anos, após isso, comecei a ficar com babás de meio período, e em uma dessas ocasiões, fui maltratada e sofri agressões quando criança por uma delas.
Bom, é difícil pensar em como um ser humano pode ser tão ruim e mal com uma criança inocente, e eu conheci esse lado. Talvez ai nesse momento difícil para uma criança que meu caráter tenha começado a ser forjado, pois após isso virei para minha mãe e disse que não aceitaria mais ninguém tomando conta de mim, e aos 10 anos comecei a cuidar de mim mesma, ia para escola que era perto da minha casa sozinha, voltava e ficava quietinha em casa brincando sozinha até minha mãe chegar ao final da tarde, talvez esse seja um dos motivos de eu sempre ter escutado que eu era muito madura para minha idade, afinal, independente da idade algumas situações dolorosas sempre tem um lado aproveitável, e nesse caso, foi esse ocorrido que me fez ser a pessoa determinada que sou hoje.
Reflexão:
Às vezes fico pensando que Jesus
sabendo de sua sentença, tivesse se importado com a dor ou até mesmo sua
fraqueza humana, provavelmente nem eu e nem você estaríamos aqui. Pois bem, há
dores e obstáculos em nossa vida que são geradores de benção. Assim como foi em
minha vida, hoje vejo que tudo que se passou foi para que meu testemunho viesse
a ajudar vidas a serem libertas, restauradas... pois esse é uma promessa do
Senhor. Olhe sua cruz, como Jesus olhou,
pois quando Ele olhou para ela, Ele nos viu e soube que valeria a pena.
Com Carinho
Thanita Souza